Após esperar algum tempo, decidi não mais esperar e por fim simplesmente começaria a andar em direção a entrada da caverna. Era pequena, e possivelmente graças a isto seria o primeiro a passar. De maneira rude, simplesmente mantive olhando para frente com as mãos no bolso... De certa forma, estava esperando criaturas de todos os tipos e se isso realmente acontecesse, talvez, não gastar mana no inicio, seria algo difícil.

Finalmente adentraria a caverna. Apesar de ser realmente escura devido não ter uma boa iluminação, ainda sim era improvável se perder, afinal, podia-se ver tanto a saída, como também archotes pregados na parede da caverna de maneira primitiva. Decidi esperar algum tempo até que os outros adentrassem tal local, e por fim, simplesmente em passos lentos começaria a ir em frente.

Soqueira:

Kappurutsuin:

Enquanto andava, ouviria oque parecia ser uma pessoa a me chamar, e mesmo sem responder, decidi olhar para o mesmo. Para minha surpresa, não era bem uma pessoa, pelo contrário, era apenas um pequeno animal que teria tentando de certa forma me deixar nervoso... Pena, já estava com bastante 'sentimentos' dentro daquela caverna. Tinha dificuldades de ter medo, mas aquela escuridão, ligando estranhos ruídos que agora começariam a ser escutados por mim, cada vez mais me fazia re-pensar um pouco antes de prosseguir.

Olhei para todos ali presentes e uma pequena discussão teve inicio pelo simples fato de não ter me apresentado, apesar de tudo, um dos magos ali presentes de certa forma se manteve frio diante a situação, e simplesmente avançou de maneira descuidada, enquanto parecia 'ver' no escuro. Parado, simplesmente observei sua ação que logo fora respondida por mais ruídos e por fim, apenas um barulho fora ouvido, tal barulho era algo como se uma pessoa tivesse caído, mas ainda sim, tudo aquilo só aumentava mais o medo.

Iluminado por algumas luzes, observei um ser negro emergindo da escuridão que ali se propagava... Era um ser enorme e tinha o mínimo de dois metros de altura. Enquanto dei passos para trás, percebi que a mesma não era um simples animal, mas sim uma criatura da caverna. Não tinha informações o suficiente para atacar, mas decidi me precaver, aumentando a guarda.

Como pensei, a criatura atacaria logo em seguida, e não só ela como também 'irmãs' que possuíam a mesma aparência. Todas elas atacavam algo grande contra todos os magos presentes ali e oque realmente me preocupava era que um dos ataques estava a meu caminho.

Concentrando um pouco de força em meus pés e calcanhares, adquiri um pouco de impulso e tentei correr o máximo possível para a esquerda, tentando me desviar daquela 'coisa' que se aproximava... Talvez, fosse impossível e se realmente fosse o caso, utilizaria minhas Tonfas denominadas Kappurutsuin para não só segurar, como também corta-las utilizando os grandes espinhos presentes na mesma.

- Tsc! -Murmurei, enquanto realizaria a primeira tentativa.

Aquele perigo me fazia cada vez mais ficar exitado e enquanto dava um grande sorriso, decidi atacar cegamente aquelas criaturas que antes atacavam a todos. Utilizando novamente de minha velocidade, corri ganhando grande impulso. Mas como atacaria tão cegamente um inimigo que nem ao menos conhecia? Talvez, o fato de ter um pavio curtíssimo explicasse, mas, em consideração a tudo isso, uma magia fora ativa e minha pele que antes se mantinha normal, agora ganharia um grande brilho, além de certa peculiaridade só me ajudaria naquela luta.

- Vamos Nessa! Kamigami no Haya-sa! -Falei enquanto comecei a rir, e por fim, avancei ganhando certa velocidade. Tal magia tinha inúmeros efeitos e um desses era o fato de poder aumentar minha velocidade quando utilizado no Corpo, pensando nisto, cobri totalmente meu corpo com raios para me auxiliar contra aquelas criaturas.

Com as Tonfas em ambas as mãos, utilizei da mesma de maneira relativamente normal, onde em movimentos furtivos tentaria acertar meus inimigos com os espinhos para assim aumentar cada vez mais o dano nas mesmas, conseguindo, não pararia por ai! Com apertar de um botão, uma corrente junto a uma bola de ferro coberta por espinhos seria retirada de uma das Tonfas, por fim, com um movimento rápido com as mãos, começaria a rodar cada vez mais rápido aquela bola para por fim tentar acertar todas as aranhas com a mesma.

Apesar de ser realmente forte, tal ataque era lento, mas devido estar com minha técnica trunfo ativa, possivelmente a mesma aumentaria a velocidade, conseguindo assim, contra balancear a desvantagem de tal ataque.  

Soqueira:

Kappurutsuin:

Kamigami no Haya-sa!:

Considerações
- Utilizei de minha técnica trunfo para aumentar a velocidade corporal e assim, devido estar escuro, possivelmente as aranhas ficariam confusas com a minha breve 'chegada', tendo menos tempo de defesa.

Aquilo estava totalmente Incrível! Não conseguia me manter sem um sorriso no rosto e agora meu inimigo tinha finalmente se mostrado realmente forte por ter ao menos conseguir me morder e ainda sair vivo durante o processo. Em tantos movimentos próximos, a única coisa que pensava era em matar todas aquelas criaturas, e talvez isso não fosse tão difícil...

- Continue! -Gritei, enquanto gargalhava. Estava fora de mim e possivelmente até mesmo um pouco psicótico.

A mordida não doía e nem parecia realmente ter algum tipo de veneno. Me impressionei, afinal, monstros daquele jeito não tinham nem um pouco de veneno? Ou era só resistente o bastante para nem ao menos sentir realmente os efeitos do veneno? Não sabia, mas decidi novamente atacar.

Antes mesmo de começar, uma nova aranha a minha direita lançaria novamente aquelas malditas teias! Sorri, e por fim, olhei pra frente novamente. Corria em direção a aranha que antes tinha atacado. Ela estava a dois metros de mim e possivelmente seria o suficiente para desviar totalmente da teia e ainda chegar perto o suficiente daquela aranha idiota para golpear a mesma mais alguma vez tentando por fim acabar com a mesma.

Conseguindo fazer todas as façanhas, e acabando totalmente com aquela aranha idiota, viria meu rosto em direção a da anterior citada -a que atirou teias em minha direção- para por fim avançar contra ela. Um pouco idiota avançar tão cegamente, não? Apesar de tudo, conseguindo chegar até a mesma, utilizaria de minha magia para por fim tentar aplicar um grande dano físico na mesma e até mesmo poder vir a paralisar com um pouco de sorte.

- Narukami! -Falei, por fim atirando um raio em direção a aranha. Conseguindo ao menos feri-la, tentaria golpear a mesma mais alguma vez.

Soqueira:

Kappurutsuin:

Kamigami no Haya-sa!:

Narukami:

Ao fim de tudo aquilo, tentei me manter calmo e enquanto simplesmente sairia de perto da aranha, olhei todos ali, indo até o conselheiro e tentando o libertar. Apesar de realmente doer aquelas mordidas, tentava não demonstrar dores, e um pouco preocupado, falou com seus parceiros de equipe tentando ser um pouco mais sociável.

- Hey, estão bem? -Perguntei.

Por fim, conseguindo solta-lo com sucesso, apenas esperaria o resto da equipe para finalmente ver oque tinha no bau.

Soqueira:

Kappurutsuin:

Kamigami no Haya-sa!:

Considerações
- Voto para ir no random ._.
- eu usei um pouco da carga de Haya-sa para tentar cortar as teias que seguravam SiegLaw.

[size=16][ Zero Kiryuu ] – Obrigado, e perdão pelo erro que cometi, eu não sou acostumado a trabalhar em equipe visto que sou mago andarilho, mas vou tentar me controlar nas próximas vezes .
Ao olhar para o lado enquanto falava Zero observou os outros magos irem na sua direção para tentar ajudar.

[ Zero Kiryuu ] – Obrigado! – falou para os magos que estavam ajudando – Eu realmente agradeço a cada um de vocês por me ajudarem!

Após libertarem Zero, os magos se encaminharam até o baú que ali continha e ao chegarem em frente ao baú, os magos começaram a se preparar para abrir o baú, não se sabia o que poderia conter dentro dele, por esta razão Zero novamente segurou a FNp90 e virou as costas para os magos.

[ Zero Kiryuu ] –Natsu, enquanto você abre o baú eu tomarei conta da retaguarda para evitar surpresas, e após isso eu concordo em ir pela esquerda, afinal de contas não sabemos qual trilha certa devemos seguir, o que nos resta é seguir caminhos aleatórios.

Zero apoiou a FNp90 em seu ombro e ficou observando a área atentamente, e após o baú ser aberto e constatar que nem um perigo havia dentro dele, Zero então lentamente sairia andando pelo caminho da direita, procurando ficar no meio do grupo para dar suporte à linha de frente.